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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Apenas 10% dos executivos não esperam aumento em 2011



O clima de apreensão generalizada que segurou contratações (e esperanças) em 2009, de fato, ganhou um ponto final. E o otimismo dos executivos para o ano que vem é uma prova disso. De acordo com levantamento da Michael Page 70% dos executivos esperam receber um aumento salarial superior a 10% em 2011.
Como os especialistas martelam deste o início do ano, os bons ventos da macroeconomia somados a escassez de profissionais realmente qualificados no país são os principais fatores para essa expectativa. “Enquanto muitos países ainda vivem os reflexos da crise, o Brasil se destacou num processo de recuperação”, afirma Marcelo de Lucca, diretor executivo da Michael Page.
A combinação entre enriquecimento da população, bônus demográfico, aumento da liberação de crédito e os investimentos inerentes à Copa do Mundo e Jogos Olímpicos em 2014 e 2016, respectivamente, são as principais razões para esse cenário positivo da economia brasileira e, como conseqüência, para as perspectivas de remuneração e contratação de executivos.
No entanto, Lucca lembra: este fenômeno de valorização dos salários tem prazo de validade. “Os salários não são infinitos. Os executivos devem se contentar com o fato de que essa realidade tem um limite e atentar para outros benefícios oferecidos pelas empresas”, diz. Até porque, ele alerta, basta um soluço da economia para que os profissionais com melhores remunerações sejam cortados do quadro de funcionários.
Mesmo assim, o clima de otimismo, realmente, contagiou os executivos brasileiros. Dos 300 profissionais ouvidos pela Michael Page, 10% esperavam aumento salarial acima de 15% e outros 4%, de mais de 20%. Apenas 10% admitiram que não esperavam nenhum reajuste salarial para o próximo ano.
Os líderes de contratação
Segundo a Michael Page, o número de contratações cresceu 30% no último trimestre. O setor financeiro, puxado pelos bancos, lidera a lista das áreas que mais recrutaram novos profissionais. Logo após, vem indústria seguida do mercado de consultorias e advocacia....

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