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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Empresas de turismo não sentem os efeitos de ação policial no Rio

Segundo a ABIH-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro), os episódios de violência não afetaram as reservas para a data. O efeito sentido foi o contrário, e a procura está maior a cada dia. A hotelaria carioca aponta 90% de ocupação para o Réveillon - isso representa 5 pontos percentuais acima da pesquisa de outubro. A expectativa da ABIH-RJ é ultrapassar os 95%.
No ano passado, a taxa de ocupação média anual nos hotéis da cidade foi de 68,8% - a maior taxa desde 2000, segundhttp://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/empresas-de-turismo-nao-sentem-os-efeitos-de-acao-policial-no-rioo dados da Riotur, a secretaria de turismo do Rio. A rede hoteleira deve receber 621.000 turistas no Réveillon dispostos a pagar uma diária média de 317,9 reais no mês de dezembro. E 621.000 turistas, por sua vez, pode ser compreendido como uma geração de renda de 449 milhões de dólares. No Carnaval, foram 730.000 turistas e 528 milhões de dólares, segundo a Riotur.
As empresas que abocanham esse mercado dizem em coro que os acontecimentos são muito recentes, e que até agora não foram observados cancelamentos por causa da ocupação do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, há cerca de uma semana e meia. "O mercado internacional fez suas reservas com antecedência e provavelmente não teremos cancelamentos imediatos. Já o turista nacional está começando agora a decidir seu destino, e a situação tende a ser normalizada com a ação enérgica da polícia" , disse o  presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes, em nota.
Na semana do episódio no Complexo do Alemão, houve uma retração momentânea de reservas de 10% a 15% nos hotéis no Rio de Janeiro, segundo o diretor de assuntos internacionais da ABAV (Associação Brasileira de Agências de Viagens), Leonel Rossi Jr. A essa situação já se resolveu e não ocorreram cancelamentos. "Psicologicamente, está até mais positivo por causa da ação da polícia", diz o diretor.
Reservas
Os hotéis e agência de viagens procurados por EXAME.com não registraram mudanças significativas. "O prejuízo maior não é com a segurança pública, mas quando há problemas econômicos e nos aeroportos, como greves. Historicamente a violência não afeta", diz Rossi, da Abav.
A Accor - dona das redes Ibis, Formule 1, Sofitel e Mercure, entre outras - informou que as reservas dos hotéis da sua rede para o Natal e Ano Novo não sofreram alteração. "O Sofitel reforçou ainda mais a segurança em suas dependências e tem contatado hóspedes e grupos de eventos que possuem reservas nesta unidade, informando das medidas adotadas e tranquilizando os clientes que chegam", afirma Alban Dutemple, gerente do Sofitel Rio de Janeiro Copacabana.
http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/empresas-de-turismo-nao-sentem-os-efeitos-de-acao-policial-no-rio 

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