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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Planejamento financeiro: como ter um 2011 próspero


Com a chegada do fim de mais um ano, muitas promessas começam a ser feitas, muitos planos e metas começam a ser traçados. Mas, e na prática, como viabilizar um 2011 de conquistas?
De acordo com o especialista em finanças, Antonio De Julio, preparar-se financeiramente para o mês de janeiro já é um primeiro passo para que as contas sigam em ordem durante o ano todo.
Veja dicas simples para que o primeiro mês do ano não comprometa seu orçamento ao longo dos meses:

http://dinheiro.br.msn.com/fotos/galeria-de-fotos.aspx?cp-documentid=26950873

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

20 empresas-modelo em responsabilidade socioambiental no Brasil

http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/as-20-empresas-modelo-em-responsabilidade-socioambiental

Ouro foi refúgio dos investidores em dias de turbulência


São Paulo - Apesar da caminhada rumo à recuperação, os mercados em todo o mundo experimentaram fases de grande volatilidade durante 2010. O lento crescimento dos Estados Unidos levou a um enfraquecimento do dólar. As crises sucessivas na Europa e a onda de inflação em todo o mundo agravaram a situação. Como alternativa a uma moeda cambaleante, muitos investidores desistiram do dólar e buscaram alternativas de investimentos. Uma das escolhidas foi o ouro.
Neste cenário, o preço da onça de ouro (o equivalente a cerca de 31 gramas) bateu recordes sucessivos de alta, chegando a valer mais de 1400 dólares no início de novembro. A cotação desta sexta-feira está em torno de 1340 dólares a onça. Além dos investidores e grandes fundos, governos também têm interesse em manter reservas de riquezas em ouro. Atualmente, de acordo com informações do Conselho Mundial do Ouro, os Bancos Centrais e algumas entidades internacionais detêm 1/5 de todo o ouro do mundo.
A maior reserva está nos Estados Unidos. Nos subsolos do Federal Reserve e no cofre conhecido como Forte Knox o país guarda 8,1 mil toneladas do metal, o equivalente a 350 bilhões de dólares. Na outra ponta de um ranking de 100 países, com a reserva mais modesta, está o Chade, país africano que tem 300 quilos de ouro em suas reservas.
O Brasil tem a 47ª maior reserva de ouro do mundo. Nos cofres do Banco Central há 33,6 toneladas do metal, o que corresponde a 1,4 bilhão de dólares. Dos países sul-americanos, apenas dois estão à frente do Brasil. A Venezuela aparece no 15º lugar da lista, com uma reserva de 382,5 toneladas, avaliada em 16,5 bilhões de dólares. Depois vem a Argentina, na 41ª posição. Suas reservas chegam a 54,7 toneladas, o equivalente a 2,3 bilhões de dólares.

Quem se deu mal no mundo dos negócios em 2010

Dez exemplos de empresas e empresários que querem esquecer esse ano

http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/quem-se-deu-mal-no-mundo-dos-negocios-em-2010

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Petrobras abre concurso para 838 vagas

A Petrobras divulgou nesta sexta-feira (17) edital de concurso para 838 vagas (220 para cargos de nível superior e 618 para nível médio) - 12 vagas são resefvadas para portadores de deficiência. A remuneração mínima inicial varia de R$ 1.801,37 a R$ 6.217,19 (veja aqui o edital).
As inscrições estarão abertas de 10 a 27 de janeiro e poderão ser feitas através do site www.cesgranrio.org.br. Para nível médio, a taxa de inscrição é de R$ 30,00. Para nível superior, é de R$ 45,00.
As vagas estão distribuídas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Sergipe, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Paraíba, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Alagoas, Pernambuco, Maranhão, Pará, Goiás e Santa Catarina.
Os cargos de nível superior são os seguintes: administrador (20 vagas), auditor (6), contador (19), enfermeiro do trabalho (2), engenheiro civil (2), engenheiro de equipamentos nas especialidades de elétrica (2), eletrônica (24), inspeção (9), mecânica (34), terminais e dutos (12), engenheiro de meio ambiente (1), engenheiro de petróleo (17), engenheiro de processamento (8), engenheiro de produção (5), engenheiro de segurança (17), engenheiro de telecomunicações (2), engenheiro naval (4), geofísico-física (3), geofísico-geologia (14), geólogo (11), médico do trabalho (4), profissional de comunicação social/jornalismo (1), profissional de comunicação social/publicidade e propaganda (1) e químico de petróleo (2)...

http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2010/12/petrobras-abre-concurso-para-838-vagas.html 

55% das empresas planejam investir mais em 2011, diz pesquisa da FGV

As previsões de investimento da indústria da transformação para 2011 estão otimistas, na análise da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que divulgou nesta segunda-feira (20) a Sondagem de Investimentos da Indústria da Transformação.
Segundo o levantamento, um recorte especial da Sondagem Conjuntural da Indústria da Transformação que consultou 829 empresas entre os meses de outubro e novembro, 55% das empresas programam investir mais em 2011 do que investiram em 2010. O percentual é o mais alto da série histórica da pesquisa iniciada em 2005.
A fundação revelou ainda que a fatia de empresas pesquisadas que estimam diminuição do volume de investimentos, no mesmo período, foi de 15%, o mais baixo desde 2008 (13%). Na avaliação da fundação, o resultado da pesquisa "pode ser comparado com o otimismo verificado nas previsões feitas em 2007 para o ano de 2008, período que a economia brasileira estava bastante aquecida", segundo comunicado da entidade.
A fundação informou que todas as categorias de uso estão otimistas com relação aos investimentos em 2011. O percentual de empresas que preveem investir mais no ano seguinte supera a verificada nos seis anos anteriores em todos os segmentos - exceto no de bens de capital, em que a proporção de empresas prevendo aumento do investimento em 2011 ante 2010 foi de 51%, a mais elevada nessa categoria de uso desde 2008 (63%).

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Brasil deve se tornar a quinta maior economia do mundo em 2016

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que o Brasil deve se tornar a quinta maior economia do mundo em 2016 se depender da presidente eleita, Dilma Rousseff, e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que continuará no cargo. "Somos a nação do pré-sal, a nação da Copa do Mundo, da Olimpíada, e se depender da dona Dilma e do 'don Guido', vamos ser a quinta economia do mundo em 2016 e vamos conquistar essa medalha de ouro", disse Lula, durante balanço de seus oito anos de governo.
O presidente destacou os mais de 80% de aprovação de sua gestão ao fim do segundo mandato e lembrou que se somadas às avaliações de "regular", sua aprovação chega a 96% da população. "É quase a unanimidade", afirmou Lula. "Peço aos outros 4% que nos classificaram como ruins ou péssimos, que nos olhem com bondade e que olhem para a 'Dilminha' com bondade", acrescentou.
O presidente afirmou que, ao contrário do que impressa publicou, não foi ele quem escolheu a continuidade dos ministros Mantega e Paulo Bernardo (que deixa o Planejamento e assume as Comunicações) no próximo governo. "A Dilma os conhece muito mais do que eu. Cada vez que eles entravam na minha sala, já tinham feito duas ou três reuniões com ela. Ela que escolheu, com o livre arbítrio dela", disse Lula.

Lista de concursos e oportunidades

Verifique no link abaixo os concursos públicos e oportunidades de emprego com inscrições abertas ou cujas vagas foram autorizadas e aguardam publicação de edital.
http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2010/04/confira-lista-de-concursos-e-oportunidades.html

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Especialista dá dicas do que fazer com o 13º salário

Quando a segunda parcela do 13º salário bater na conta do brasileiro – o prazo vai até o próximo dia 20, é preciso avaliar o que é mais importante para o orçamento doméstico, antes de sair gastando essa renda extra que faz diferença nas contas da família. Com a economia crescendo forte, o apelo para consumir nesse fim de ano pode até ser maior, como mostram as pesquisas, mas o foco deve ser mesmo no pagamento das dívidas, para não começar 2011 com o bolso apertado.
- A dica é renegociar com as empresas, quitar dívidas antigas para liberar parte do orçamento e passar 2011 um pouco mais tranquilo. É preciso priorizar o que é mais urgente. Renegociar é melhor do que entrar numa inadimplência – ensina Evaldo Alves, professor de Finanças da FGV/Eaesp.
Mas se o consumidor precisar comprar uma TV ou geladeira nova, por exemplo, a dica é não comprometer acima de 30% do rendimento com as prestações, porque poderá ter dificuldade para honrar as outras despesas já previstas.
É preciso ter cautela no endividamento, porque a economia não manterá o mesmo ritmo de crescimento em 2011. Este ano, o PIB deve fechar com o melhor número desde a redemocratização, mas o país colocará o pé no freio a partir de janeiro.
- A perspectiva não é de catástrole, mas sim, de um otimismo modesto, porque a economia vai desacelerar. Por isso, é preciso ter cautela – orienta.
Além disso, por conta do aperto no crédito feito pelo BC, os bancos pedirão exigências maiores aos consumidores e os empréstimos de longo prazo ficarão mais caros.
- O consumidor costuma só olhar se a parcela cabe dentro do salário, mas não deveria ser assim. É preciso verificar o preço à vista e a prazo, compará-los, para ver de quanto é a taxa de juros que estará pagando. Essa conta tem que ser feita – diz o professor da FGV.
Também é preciso reservar parte do 13º salário para dar conta dos gastos que chegam com a virada do ano. IPTU, IPVA, material escolar dos filhos e renovação de matrícula são responsabilidades financeiras que devem ser encaradas logo no início de 2011 e costumam comprometer boa parte do orçamento.
E se ainda sobrar um pouco dessa renda extra, a dica é continuar resistindo aos apelos do consumo e poupar.

Conheça os itens de segurança da nova cédula do real

Novas cédulas entram em circulação esta semana.
Detalhes do dinheiro comprovam a autenticidade.

 

 

http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/12/conheca-os-itens-de-seguranca-da-nova-cedula-do-real.html 

Guia de carreiras

Com dúvida em qual área se profissionalizar? entre no guia de carreiras e descubra as profissões existentes de A-Z.
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/guia-de-carreiras/

Área de desenvolvimento de produtos busca engenheiros de confiabilidade

A valorização do setor de desenvolvimento de produtos dentro das empresas com operação no Brasil deve puxar a demanda por engenheiros de confiabilidade.
Com a missão de prever problemas e defeitos em produtos, essa especialização surgiu na década de 60 para servir aos setores militar e aeroespacial. “Era preciso levar e trazer em segurança equipamentos e astronautas”, afirma Claudio Spanó, diretor executivo da ReliaSoft no Brasil.
No Brasil, por enquanto, os engenheiros de confiabilidade são mais requisitados na área de manutenção. “Eles fazem análises para entender quando o equipamento pode falhar. E, com base nisso, definem os planos de manutenção”, diz.
Segundo o especialista, atualmente, apenas 25% das empresas contratam profissionais com este perfil para atuar na área de desenvolvimento de produtos. No entanto, a tendência é que esta diferença inverta ou se equipare nos próximos anos.
Para atuar nessa área é preciso ter graduação em engenharia mecânica ou elétrica, além de especialização em engenharia de confiabilidade.
Por enquanto, apenas a PUC Minas oferece uma pós-graduação lato sensu voltada para área, o curso Confiabilidade Aplicada à Indústria Brasileira. A ReliaSoft, empresa especializada no setor, também ministra cursos de curta-duração e treinamentos em engenharia de confiabilidade.

Apenas 10% dos executivos não esperam aumento em 2011



O clima de apreensão generalizada que segurou contratações (e esperanças) em 2009, de fato, ganhou um ponto final. E o otimismo dos executivos para o ano que vem é uma prova disso. De acordo com levantamento da Michael Page 70% dos executivos esperam receber um aumento salarial superior a 10% em 2011.
Como os especialistas martelam deste o início do ano, os bons ventos da macroeconomia somados a escassez de profissionais realmente qualificados no país são os principais fatores para essa expectativa. “Enquanto muitos países ainda vivem os reflexos da crise, o Brasil se destacou num processo de recuperação”, afirma Marcelo de Lucca, diretor executivo da Michael Page.
A combinação entre enriquecimento da população, bônus demográfico, aumento da liberação de crédito e os investimentos inerentes à Copa do Mundo e Jogos Olímpicos em 2014 e 2016, respectivamente, são as principais razões para esse cenário positivo da economia brasileira e, como conseqüência, para as perspectivas de remuneração e contratação de executivos.
No entanto, Lucca lembra: este fenômeno de valorização dos salários tem prazo de validade. “Os salários não são infinitos. Os executivos devem se contentar com o fato de que essa realidade tem um limite e atentar para outros benefícios oferecidos pelas empresas”, diz. Até porque, ele alerta, basta um soluço da economia para que os profissionais com melhores remunerações sejam cortados do quadro de funcionários.
Mesmo assim, o clima de otimismo, realmente, contagiou os executivos brasileiros. Dos 300 profissionais ouvidos pela Michael Page, 10% esperavam aumento salarial acima de 15% e outros 4%, de mais de 20%. Apenas 10% admitiram que não esperavam nenhum reajuste salarial para o próximo ano.
Os líderes de contratação
Segundo a Michael Page, o número de contratações cresceu 30% no último trimestre. O setor financeiro, puxado pelos bancos, lidera a lista das áreas que mais recrutaram novos profissionais. Logo após, vem indústria seguida do mercado de consultorias e advocacia....

BC lança nesta segunda-feira as novas cédulas de R$ 50 e R$100

O Banco Central vai colocar em circulação nesta segunda-feira (13) a segunda família de cédulas do real. Os primeiros modelos em circulação serão as notas de R$ 50 e R$ 100. Uma cerimônia prevista para as 15h, em Brasília, vai marcar o lançamento das novas notas.
As novas notas entrarão em circulação por meio dos bancos comerciais, sendo que as cédulas atuais continuarão valendo e somente serão retiradas de circulação em decorrência do desgaste natural, informou o Banco Central. As novas notas custam cerca de 25% a mais do que os modelos antigos, segundo informações da autoridade
 
 
Na nova cédula de R$ 100, permanece a garoupa de um lado e a efígie da República, do outro. Na nota nota de R$ 50, continuam a onça pintada e efígie da República. Os animais, porém, estão na posição horizontal. No modelo atual, aparecem na posição vertical. As mudanças são tecnológicas e de design, mas o BC afirmou que todos os animais representados nas notas atuais continuarão a figurar nas novas versões.
Segundo a autoridade monetária, as novas cédulas também atenderão a uma demanda dos deficientes visuais, que tinham dificuldades em identificar os valores nas notas atualmente em circulação. "Com tamanhos diferenciados e marcas táteis em relevo aprimoradas em relação às atuais, a nova família de cédulas facilitará a vida dessa importante parcela da população", informou a instituição.
Quando foi anunciado o projeto da segunda família de cédulas do real, em fevereiro deste ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que os novos modelos seguiriam um  padrão internacional que dificultará a falsificação. Segundo disse ele na ocasião, os novos modelos de notas também auxiliam na "internacionalização" da moeda brasileira.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Regras do BC encarecem financiamento de veículos com mais de 10 anos de uso

O mercado de veículos usados se divide: o de seminovos, que são os carros com fabricação recente e preço mais próximo dos que acabaram de sair da fábrica, e o dos usados propriamente ditos, já castigados pela passagem dos anos, mas que persistem em rodar. Esses últimos foram os que sofreram o maior baque com as medidas que o Banco Central tomou na última semana, quando aumentou o compulsório, retirando R$ 61 bilhões da economia.


Se entre os vendedores de carros zero quilômetro não existe consenso sobre a medida, pois enquanto a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prevê crescimento nas vendas de 5,2% para o ano que vem e seu presidente, Cledorvino Belini, minimiza os efeitos da medida, o analista financeiro da HP Veículos, Sávio Oliveira, explica que a taxa média para usados, com mais de 10 anos, que era de 1,89% até a semana passada, subiu para 2,70% nas novas tabelas enviadas pelas financeiras, o que eleva muito o valor de uma prestação. “Vai ficar impraticável vender”, afirma Oliveira.

Ele explica que aqueles que estão interessados em comprar um usado, com mais de 10 anos, buscam a revenda sem ter uma quantia de dinheiro poupado, além de sempre tentar longos prazos de financiamento. E a compra de um carro bem rodado agora só é possível com altas taxas, pois uma parcela mais acessível, diante das novas tabelas enviadas pelas financeiras, só é viável com o pagamento de uma significativa entrada. A revenda na qual Oliveira trabalha tem cerca de 120 veículos e metade é de usados, com cerca de 10 anos.

De acordo com o presidente da Associação dos Revendedores de Veículos Usados do Estado de Minas Gerais (Assouvemg), Rodrigo Souk, as medidas do BC foram positivas para o mercado de seminovos. Na revenda dele, a Flex Car, no Portal Auto Shopping, as vendas triplicaram no último fim de semana, logo depois do anúncio. Assim como no mercado de novos, as taxas de juros não variaram muito quando a regra do BC é obedecida. Souk explica que a taxa média entre os seminovos passou de 1,5% ao mês para 1,6% ao mês, considerando os percentuais de entrada previstos na regra.

No mercado de novos, seguindo o mesmo critério, a elevação da taxa foi de 1,32% para 1,33% (12 a 36 meses, com entrada de 20%); para 1,35% (48 meses, com entrada de 30%) ou para 1,38% (60 meses, com entrada de 40%). Porém, quando a condição de pagamento é de 60 meses sem nenhum parcela de entrada, a taxa sobe de 1,32% para cerca de 1,80%, ou seja, quase 40% de aumento.

O gerente da revenda Activa, Feliciano Quintão, também acredita que o mercado de seminovos tende a se aquecer. Ele explica que quem dispõe de R$ 12 mil, por exemplo, pode conseguir comprar um bom carro de pouco uso com uma parcela “amigável”. A alternativa tende a ser mais interessate do que a aquisição de um veículo zero que custe mais de R$ 30 mil e exigiria um valor de mais de 40% de entrada. “Foi uma medida correta. O mercado estava uma farra. O crédito passou a ser mais sadio. Muitos compravam o carro e não tinham dinheiro para trocar o pneu depois”, afirma Quintão....
http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2010/12/09/internas_economia,197110/regras-do-bc-encarecem-financiamento-de-veiculos-com-mais-de-10-anos-de-uso.shtml

Economia brasileira cresce 0,5% no terceiro trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,5% no terceiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. No segundo trimestre, o crescimento havia sido de 1,8%. Os
dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O crescimento da importação, devido à desvalorização do dólar, registraram a maior alta da série histórica do PIB (Produto Interno Bruto), iniciada em 1996. No terceiro trimestre, as compras externas aumentaram 40,9% ante o mesmo período em 2009.

Segundo o coordenador de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto, a forte alta nas compras de produtos externos influenciou na desaceleração da economia brasileira do terceiro trimestre.

Arrocho

Segundo o IBGE, o crescimento do terceiro trimestre foi de 6,7% quando comparado ao mesmo período do ano passado. O PIB acumulado do ano teve um crescimento de 8,4% em relação ao dos três primeiros trimestres de 2009. No acumulado dos 12 meses, o crescimento chega a 7,5%.

O IBGE também revisou os dados do PIB de 2009, que foi corrigido para - 0,6%, e do primeiro semestre de 2010, que passou para 9,2%, em relação ao primeiro semestre de 2009.
http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2010/12/09/internas_economia,197148/economia-brasileira-cresce-0-5-no-terceiro-trimestre.shtml

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Empresas de turismo não sentem os efeitos de ação policial no Rio

Segundo a ABIH-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro), os episódios de violência não afetaram as reservas para a data. O efeito sentido foi o contrário, e a procura está maior a cada dia. A hotelaria carioca aponta 90% de ocupação para o Réveillon - isso representa 5 pontos percentuais acima da pesquisa de outubro. A expectativa da ABIH-RJ é ultrapassar os 95%.
No ano passado, a taxa de ocupação média anual nos hotéis da cidade foi de 68,8% - a maior taxa desde 2000, segundhttp://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/empresas-de-turismo-nao-sentem-os-efeitos-de-acao-policial-no-rioo dados da Riotur, a secretaria de turismo do Rio. A rede hoteleira deve receber 621.000 turistas no Réveillon dispostos a pagar uma diária média de 317,9 reais no mês de dezembro. E 621.000 turistas, por sua vez, pode ser compreendido como uma geração de renda de 449 milhões de dólares. No Carnaval, foram 730.000 turistas e 528 milhões de dólares, segundo a Riotur.
As empresas que abocanham esse mercado dizem em coro que os acontecimentos são muito recentes, e que até agora não foram observados cancelamentos por causa da ocupação do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, há cerca de uma semana e meia. "O mercado internacional fez suas reservas com antecedência e provavelmente não teremos cancelamentos imediatos. Já o turista nacional está começando agora a decidir seu destino, e a situação tende a ser normalizada com a ação enérgica da polícia" , disse o  presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes, em nota.
Na semana do episódio no Complexo do Alemão, houve uma retração momentânea de reservas de 10% a 15% nos hotéis no Rio de Janeiro, segundo o diretor de assuntos internacionais da ABAV (Associação Brasileira de Agências de Viagens), Leonel Rossi Jr. A essa situação já se resolveu e não ocorreram cancelamentos. "Psicologicamente, está até mais positivo por causa da ação da polícia", diz o diretor.
Reservas
Os hotéis e agência de viagens procurados por EXAME.com não registraram mudanças significativas. "O prejuízo maior não é com a segurança pública, mas quando há problemas econômicos e nos aeroportos, como greves. Historicamente a violência não afeta", diz Rossi, da Abav.
A Accor - dona das redes Ibis, Formule 1, Sofitel e Mercure, entre outras - informou que as reservas dos hotéis da sua rede para o Natal e Ano Novo não sofreram alteração. "O Sofitel reforçou ainda mais a segurança em suas dependências e tem contatado hóspedes e grupos de eventos que possuem reservas nesta unidade, informando das medidas adotadas e tranquilizando os clientes que chegam", afirma Alban Dutemple, gerente do Sofitel Rio de Janeiro Copacabana.
http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/empresas-de-turismo-nao-sentem-os-efeitos-de-acao-policial-no-rio 

Banco PanAmericano perde 35% de seu valor

O recurso obtido junto ao Fundo Garantidor de Créditos, tendo as empresas do grupo como garantia, serviu para cobrir um rombo causado supostamente por fraudes de executivos da empresa. O escândalo abalou a confiança de investidores e clientes do banco, prejudicando seriamente a marca que, segundo uma simulação da Brand Finance, perdeu cerca de 35% de seu valor de mercado, o equivalente a aproximadamente de R$ 60 milhões.
Embora os problemas tenham sido causados por funcionários do banco, foi o nome de Silvio Santos que mais apareceu com a confusão. Isso, porém, não trouxe problemas para a imagem do apresentador perante o público. Após uma entrevista dada à Folha de São Paulo, Silvio ganhou pontos com os telespectadores pela sua transparência ao tratar do caso, mesmo parecendo desconhecer muitas coisas sobre os negócios que levam seu nome.

Positivo para Silvio Santos, negativo para o banco
Pelo menos foi isso que registrou um estudo realizado pela Senso Comunicação. A agência monitorou as menções em mídias sociais de expressões ligadas ao assunto. A análise mostrou um interesse crescente pela transparência com a qual Silvio Santos se manifestou, gerando buzz positivo e alcançando uma camada de formadores de opinião mais profunda que as notícias relacionadas aos indicativos de fraude na instituição bancária.
É claro que o nome do empresário e a marca PanAmericano sofreram de forma diferente, já que atingem públicos distintos. No caso dos telespectadores e admiradores do trabalho do empresário, o comunicado transmitido no SBT - que garantia que ninguém que confiasse no banco seria prejudicado - deu resultado. Tanto que fez com que fãs se oferecessem para ajudar financeiramente o apresentador. Por outro lado, para investidores do banco, a ação não teve o mesmo efeito. “Como eles querem ser transparentes depois de tantas mentiras? Já é tarde. As pessoas não acreditam mais”, afirma Gilson Nunes, CEO da Brand Finance.
A crise é grave e o estrago só não foi maior porque a instituição financeira conta com sociedade com a Caixa Econômica Federal, que não deixa ela quebrar, além de não possuir contas para o varejo, o que evita uma debandada geral, o “efeito manada”. Por essas razões, o banco ainda pode se recuperar e dentro de alguns anos se restabelecer totalmente. “O cenário de recuperação do Banco Panamericano é de médio prazo. Eles estão vivendo uma crise de imagem, mas se a partir de agora investirem nas decisões corretas, acredito que em dois ou três anos tudo pode voltar ao normal”, acredita Nunes.

SBT se mantém neutro
Entre as atitudes que o executivo acredita que sejam importantes para a recuperação da imagem da instituição está justamente a transparência. “É hora de mostrar os fatos, abrir o balanço do banco e abrir uma auditoria idônea. O momento de promessas acabou. Se acontecer de eles inventarem uma realidade que não existe de novo, eles vão para o buraco de vez”, finaliza Nunes.
Quando se trata do grande público, o escândalo se caracterizou por fazer com que alguns nomes que não eram conhecidos começassem a aparecer nas buscas e nas redes sociais. É o caso da expressão “Banco PanAmericano”. Segundo a Senso, essas palavras apresentavam índices insignificantes na rede. Após a divulgação do problema, houve um aumento de 1.900% no dia 10, um dia depois de o escândalo vir à tona. No dia 16, quando o estudo foi finalizado, a expressão ainda se encontrava 340% acima da média histórica desta marca no segmento analisado.
De acordo com o que é mostrado no estudo, a variação em que o termo SBT é citado é bem sutil em comparação com as outras palavras analisadas. Números mostram que a menção do canal de TV nas redes sociais se manteve estável, já que ela é naturalmente algo muito citado devido aos programas e atrações. “O problema foi mesmo para a marca do PanAmericano, já que o SBT se manteve neutro e as declarações do Silvio Santos geraram para ele um buzz positivo”, conclui André Soares, diretor de comunicação da Senso.

lições de liderança de Muricy Ramalho para os executivos

 
Ter ambição e saber tomar decisões
Quando foi contratado pelo Palmeiras, em julho de 2009, Muricy era a grande promessa do clube para ganhar o Brasileirão. Apesar das apostas, sua trajetória deixou a desejar, foi demitido, mas nada tirou sua vontade de vencer. Movido por uma grande ambição, o treinador seguiu em frente e assumiu um compromisso com o Fluminense: resgatar o clube quase rebaixado no Campeonato do ano passado e torná-lo vencedor. Conseguiu.
Adequar-se à cultura da empresa
A persistência de Muricy foi decisiva na vitória, mas não só ela. O professor Cristiano Rosa considera que seu sucesso no São Paulo e no Fluminense se deu por uma identificação do técnico com a cultura dos dois clubes. “A cultura do São Paulo é muito semelhante à cultura do Fluminense. Até mesmo as torcidas dos dois times se apoiam. Acredito que ele não conseguiu entregar os resultados no Palmeiras porque não se adequou à cultura do clube”, afirma. Essa adaptação à empresa é, segundo o professor, imprescindível para que a equipe renda bons resultados. Não importa o quanto o líder é eficiente, sem sintonia com a cultura, não há sucesso.
Saber honrar contratos
Todo técnico de futebol sonha em ser o treinador de uma seleção de seu país, e Muricy esteve bem perto de realizar essa vontade. Depois do fracasso da Copa do Mundo deste ano, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, mostrou interesse em convidar o técnico do Fluminense para liderar a seleção. Vendo a possibilidade de perder um grande profissional, o clube negou a liberação de Muricy, que acatou a decisão e preferiu manter seu contrato. “Essa é uma importante lição para os executivos. É preciso saber respeitar os contratos. O Muricy também foi ético, pois poderia pedir para algum patrocinador pagar a multa de rescisão. Mas continuou no clube mesmo assim”, diz o professor Cristiano Rosa.

Saber selecionar e trabalhar com os melhores
Um grande líder precisa saber enxergar onde estão os melhores talentos – tanto os destaques, quanto os que estão menos evidentes. O professor Rosa chama a atenção para as mudanças promovidas por Muricy durante sua trajetória no Fluminense, inclusive a contratação do atacante Washington (ex-São Paulo), que teve participação decisiva no gol da vitória deste domingo (05/12). Para o professor, assim como no futebol, os executivos precisam ir ao mercado para buscar os profissionais certos, que vão fazer a diferença. “Não é ter um Neymar na equipe, mas vários profissionais que conseguem entregar o resultados”, afirma.
Ser líder participativo
Uma postura envolvida com o trabalho é outra lição dada pelo técnico do Fluminense. Definido por Cristiano Rosa como um líder “hands on”, Muricy é o típico profissional mão-na-massa, que se envolve, sua, grita, batalha com a equipe para chegar ao resultado. “Ele é o líder participativo de hoje. Não é do tipo de ficar na mídia, dando palestra. Ele está lá jogando também”, diz. Essa forma de trabalhar, segundo o professor, envolve a equipe e ajuda a moldá-la à cultura de dar resultados no dia-a-dia e não apenas na hora decisiva do jogo. “O meia Conca, por exemplo, é o melhor jogador do Brasil hoje e nem é brasileiro. É argentino. O Muricy fez o jogador entrar na cultura de ‘entregar no dia-a-dia, para a equipe”.
Ter estratégias internas mais críticas
Para Cristiano Rosa, os executivos devem aprender com Muricy a ter uma postura mais crítica e menos “florida”. Caracterizado por sua autenticidade e naturalidade, embaladas por um certo e já famoso mau humor, o técnico não se preocupa com agrados ou bajulações da mídia, o que o leva a ter uma imagem de mal-educado. Essa maneira de agir pode servir de inspiração para os gestores. “Ele não é um vendedor de estratégia externa, é uma pessoa crítica e não se importa muito com as opiniões de fora. No nosso meio corporativo, há muitas flores; os gestores se preocupam muito com a aparência, mas entregar os resultados que é bom, nada”, afirma.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Manual do estagiário de primeira viagem

É chegada a hora de vestir um terno e, pela primeira vez, pisar em um escritório: sentar-se durante seis ou oito horas ao lado daqueles senhores compenetrados, ouvindo apenas o barulho do ar condicionado gelado. É o seu primeiro estágio. Difícil relaxar e saber como agir quando a gente nunca esteve nessa situação. Ainda mais quando cada empresa tem uma cultura, e cada chefe uma personalidade. Há que se ter muito jogo de cintura. Mas algumas dicas podem ajudar o estagiário de primeira viagem sobre sua atuação no momento da entrevista, no dia-a-dia do escritório e em eventos como happy hours e festas de fim de ano da empresa. Quem responde às questões mais cabeludas é gente que lida diretamente com os estagiários – as próprias empresas. O Universia entrevistou a supervisora de processos especiais do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), Noely de Carvalho David, que faz a ponte entre universitários e empresas; e gerentes de recursos humanos da Natura e da Tigre – posicionadas entre as 10 melhores empresas para se trabalhar, segundo os guias anuais das principais revistas especializadas em mercado de trabalho, como Forbes Brasil, Você S/A, Exame e o jornal Valor Econômico.

- Estude a empresa antes da entrevista. “O candidato ao estágio tem que saber que não só a empresa vai avaliá-lo no momento da entrevista, bem como ele estará avaliando se aquela empresa tem a ver com ele”, explica a gerente de pessoas da Tigre, Carmen Raygada. Para tanto, é bom estudar o site da empresa, saber quais são seus valores e, se tiver oportunidade, conversar com gente que trabalha ou já trabalhou lá para obter mais informações.

- Vista-se da maneira mais discreta possível. Opte pelo meio-termo: nem formal demais, nem excessivamente informal. Por mais que a empresa possa ser informal no dia-a-dia, por via das dúvidas, não use jeans, tênis ou camiseta. Para as mulheres, nada de decotes ou roupas justas. Maquiagem leve – nada de batom vermelho, um gloss é o ideal. Tampouco muito perfume. “Você tem que chamar a atenção para o seu conteúdo, perfil, personalidade”, alerta a supervisora de processos especiais do CIEE, Noely de Carvalho David. Mas não pire com o velho ditado “A primeira impressão é a que fica”, porque isso não é verdade, segundo a gerente de Recursos Humanos da Natura Denise Asnis. “Um bom entrevistador vai além da primeira impressão. Uma vez, por exemplo, eu entrevistei um garoto que estava acabando de voltar de suas férias. Chegou aqui com o estilo todo praiano, de bermuda e sandália. Mas ele era tão inteligente e bem articulado, que me impressionou. E hoje ele é um gerente aqui dentro”, lembra.

- Não fale gírias nem use uma linguagem muito rebuscada. “O papel profissional é diferente do pessoal”, frisa Asnis.

- Como você soluciona os conflitos do dia-a-dia e qual é o seu papel no grupo? Essa é a questão-chave para o entrevistador. Como o estagiário não tem muito para contar em termos de experiência profissional, é o Quociente Emocional (Q.E.) que será avaliado. Então, prepare-se: o entrevistador vai fazer várias perguntas sobre o seu dia-a-dia, o seu relacionamento com os amigos, familiares, como você organiza seu fim de semana. “Não é negativo a pessoa ter problemas, a questão é como ela lida com eles”, explica Raygada.

- O entrevistador vai valorizar: o estagiário que tem um círculo de amizade eclético e interessante, que gosta de fazer viagens diferentes, de ler além do que o que a escola propõe e é flexível.

- Pega mal demonstrar que não sabe o que quer da carreira, ou que só está ali pelo dinheiro.

- Seja objetivo. Nem prolixo, nem monossilábico. A maneira como você vai responder às perguntas vai dizer muito de você, e o que a empresa busca é gente assertiva, que vai direto ao ponto e não perde o foco da informação. Então, evite ficar divagando sobre o assunto ou dando 300 exemplos pessoais. Falar demais de si mesmo, além do que foi perguntado, pega mal.

- Não faça tipo. O entrevistador vai perceber se você estiver tentando seduzi-lo (não no sentido sexual, mas de vender mais do que você é). Todas as gerentes de RH reforçam esse quesito: seja autêntico e espontâneo. Isso demonstra segurança. E lembre-se: ninguém espera que um estagiário tenha experiência profissional. Eles vão avaliá-lo pelo modo como você conduz a sua vida na faculdade, dentro da família, com os amigos, nos relacionamentos amorosos.

- Se a sua faculdade não é de primeira linha, não se preocupe. “Hoje em dia isso não é tão importante. O que a gente vai perceber da personalidade do candidato vai contar mais”, diz Raygada. Tampouco se preocupe se você veio de uma família simples e com poucos recursos. “É um bom indício ele ter chegado até ali, mostra que o cara é batalhador. E atualmente há tantos recursos para a pessoa se informar que ela não precisa ter ido à Itália para conhecer mais sobre o país. Basta ela ter curiosidade e procurar na internet ou ler livros”, pondera a gestora de pessoas da Tigre.

- Nada de rotular as pessoas. Frases como “odeio quem gosta de pagode” pegam mal, pois demonstram preconceito e inflexibilidade com o diferente.

- Cuidado com o “sincericídio”: se você está tentando uma vaga na área de RH, por exemplo, nada de dizer que o seu sonho é atuar na área de Finanças. Logo de cara, o entrevistador vai pensar que você não está tão motivado para a vaga. “Mesmo que o seu sonho seja trabalhar em outra empresa ou área, ressalte o valor de ter experiência naquela onde você está tentando obter a vaga”, aconselha Raygada.

- Demonstre garra, visão de futuro, e foco no resultado. É isso o que a maioria das empresas busca em qualquer profissional. “A gente não quer alguém bitolado só na área técnica dele. Valorizamos quem está plugado com o mundo, não centrado apenas no seu universo”, explica a gerente de Recursos Humanos da Natura Denise Asnis.

- Pergunte sobre o valor da bolsa-auxílio, benefícios e plano de carreira. Não se envergonhe disso! Mas espere o momento certo: só depois que você entender quais serão suas atividades e o horário de trabalho – e no caso do entrevistador não falar sobre o assunto.”Quem não pergunta sobre o valor da bolsa-auxílio causa a impressão de que não precisa de dinheiro ou que é muito inibido”, alerta David. Também não tem problema tentar negociar valores, caso você ache baixo o valor proposto. Mas atenção: isso deve ser feito com o gerente de RH da empresa, nunca na entrevista final, com o gestor com quem você vai trabalhar diretamente. “Você pode dizer tudo, desde que não seja arrogante”, diz David.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

História do Mercado de Capitais do Brasil

Antes da década de 60, os brasileiros investiam principalmente em ativos reais (imóveis), evitando aplicações em títulos públicos ou privados. A um ambiente econômico de inflação crescente - principalmente a partir do final da década de 1950 - se somava uma legislação que limitava em 12% ao ano a taxa máxima de juros, a chamada Lei da Usura, também limitando o desenvolvimento de um mercado de capitais ativo.
Essa situação começa a se modificar quando o Governo que assumiu o poder em abril de 1964 iniciou um programa de grandes reformas na economia nacional, dentre as quais figurava a reestruturação do mercado financeiro quando diversas novas leis foram editadas.
Entre aquelas que tiveram maior importância para o mercado de capitais podemos citar a Lei nº 4.537/64, que instituiu a correção monetária, através da criação das ORTN, a Lei nº 4.595/64, denominada lei da reforma bancária, que reformulou todo o sistema nacional de intermediação financeira e criou o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central e, principalmente, a Lei nº 4.728, de 14.04.65, primeira Lei de Mercado de Capitais, que disciplinou esse mercado e estabeleceu medidas para seu desenvolvimento.
A introdução da legislação acima referida resultou em diversas modificações no mercado acionário, tais como: a reformulação da legislação sobre Bolsa de Valores, a transformação dos corretores de fundos públicos em Sociedades Corretoras, forçando a sua profissionalização, a criação dos Bancos de Investimento, a quem foi atribuída a principal tarefa de desenvolver a indústria de fundos de investimento.
Com a finalidade específica de regulamentar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários, as Bolsa de Valores, os intermediários financeiros e as companhias de capital aberto, funções hoje exercidas pela CVM, foi criada uma diretoria no Banco Central - Diretoria de Mercado de Capitais.
Ao mesmo tempo, foram introduzidos alguns incentivos para a aplicação no mercado acionário, dentre as quais destacamos se destacam os Fundos 157, criados pelo Decreto Lei nº 157, de 10.02.1967. Estes fundos eram uma opção dada aos contribuintes de utilizar parte do imposto devido, quando da Declaração do Imposto de Renda, em aquisição de quotas de fundos de ações de companhias abertas administrados por instituições financeiras de livre escolha do aplicador.
Com o grande volume de recursos carreados para o mercado de acionário, principalmente em decorrência dos incentivos fiscais criados pelo Governo Federal, houve um rápido crescimento da demanda por ações pelos investidores, sem que houvesse aumento simultâneo de novas emissões de ações pelas empresas. Isto desencadeou o "boom" da Bolsa do Rio de Janeiro quando, entre dezembro de 1970 e julho de 1971, houve uma forte onda especulativa e as cotações das ações não pararam de subir.
Após alcançar o seu ponto máximo em julho de 1971, iniciou-se um processo de realização de lucros pelos investidores mais esclarecidos e experientes que começaram a vender suas posições. O quadro foi agravado progressivamente quando novas emissões começaram a chegar às bolsas, aumentando a oferta de ações, em um momento em que muitos investidores, assustados com a rapidez e a magnitude do movimento de baixa, procuravam vender seus títulos.
O movimento especulativo, conhecido como "boom de 1971", teve curta duração mas suas conseqüências foram vários anos de mercado deprimido, pois algumas ofertas de ações de companhias extremamente frágeis e sem qualquer compromisso com seus acionistas, ocorridas no período, geraram grandes prejuízos e mancharam de forma surpreendentemente duradoura a reputação do mercado acionário.
Apesar disso, notou-se uma recuperação das cotações, a partir de 1975, devido a novos aportes de recursos (as reservas técnicas das seguradoras, os recursos do Fundo PIS/PASEP, adicionais do Fundo 157 e a criação das Sociedades de Investimento Decreto Lei nº 1401 para captar recursos externos e aplicar no mercado de ações), além de maiores investimentos por parte dos Fundos de Pensão.
Ao longo do tempo, vários outros incentivos foram adotados visando incentivar o crescimento do mercado, tais como: a isenção fiscal dos ganhos obtidos em bolsa de valores, a possibilidade de abatimento no imposto de renda de parte dos valores aplicados na subscrição pública de ações decorrentes de aumentos de capital e programas de financiamento a juros subsidiados efetuados pelo BNDES - Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social aos subscritores de ações distribuídas publicamente.
Foi dentro desse quadro de estagnação e tentativa de recuperação do mercado acionário que, em 1976, foram introduzidas duas novas normas legais, ainda em vigor: a Lei nº 6.404/76, nova Lei das Sociedades Anônimas que visava modernizar as regras que regiam as sociedades anônimas, até então reguladas por um antigo Decreto-Lei de 1940 e a Lei nº 6.385/76, segunda Lei do Mercado de Capitais que, entre outras inovações, que criou a CVM e introduziu no mercado uma instituição governamental destinada exclusivamente a regulamentar e desenvolver o mercado de capitais, fiscalizar as Bolsa de Valores e as companhias abertas.
Não obstante todos esses incentivos, o mercado de capitais não teve o crescimento esperado, ainda que em alguns momentos tenha havido um aumento na quantidade de companhias abrindo seu capital e um volume razoável de recursos captados pelas empresas através de ofertas públicas de ações tenha ocorrido durante a década de 1980.
Apesar da experiência pioneira para atrair capitais externos para aplicação no mercado de capitais brasileiro, representada pelo Decreto-Lei nº 1.401/76, o processo de internacionalização do mercado chega ao país no final da década de 1980, sendo seu marco inicial a edição da Resolução do CMN nº 1.289/87 e seus anexos.
A partir de meados da década de 1990, com a aceleração do movimento de abertura da economia brasileira, aumenta o volume de investidores estrangeiros atuando no mercado de capitais brasileiro. Além disso, algumas empresas brasileiras começam a acessar o mercado externo através da listagem de suas ações em bolsas de valores estrangeiras, principalmente a New York Stock Exchange, sob a forma de ADR'-s - American Depositary Reciepts com o objetivo de se capitalizar através do lançamento de valores mobiliários no exterior.
Ao listar suas ações nas bolsas americanas, as companhias abertas brasileiras foram obrigadas a seguir diversas regras impostas pela SEC - Securities and Exchange Commission, órgão regulador do mercado de capitais norte-americano, relacionadas a aspectos contábeis, de transparência e divulgação de informações, os chamados "princípios de governança corporativa".
A partir daí, as empresas brasileiras começam a ter contato com acionistas mais exigentes e sofisticados, acostumados a investir em mercados com práticas de governança corporativa mais avançadas que as aplicadas no mercado brasileiro. Ao número crescente de investidores estrangeiros soma-se uma maior participação de investidores institucionais brasileiros de grande porte e mais conscientes de seus direitos.
Com o passar do tempo, o mercado de capitais brasileiro passou a perder espaço para outros mercados devido à falta de proteção ao acionista minoritário e a incertezas em relação às aplicações financeiras. A falta de transparência na gestão e a ausência de instrumentos adequados de supervisão das companhias influenciavam a percepção de risco e, conseqüentemente, aumentavam o custo de capital das empresas.
Algumas iniciativas institucionais e governamentais foram implementadas nos últimos anos com o objetivo de revitalizar o mercado brasileiro de capitais, aperfeiçoando a sua regulamentação, e assegurando maior proteção ao investidor e a melhoria das práticas de governança das empresas brasileiras. Destacam-se entre elas a aprovação da Lei nº 10.303/01 e a criação do Novo Mercado e dos Níveis 1 e 2 de Governança Corporativa pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
I - A Reforma da Lei das Sociedades Anônimas
A Lei 6.404/76 passou por uma reforma significativa em 2001, empreendida pela Lei 10.303, de 31 de outubro. As alterações ocorridas tocam em alguns temas fundamentais do direito societário, em especial no que diz respeito às companhias abertas. Dentre os mais importantes, citaríamos os seguintes:

- nova proporção entre ações ordinárias e preferenciais (art. 15, §2º)
- alteração no regime de preferências e vantagens atribuídas às ações preferenciais (art. 17)
- reforço da disciplina relativa aos acordos de acionistas (art. 118, §§ 6º a 11);
- retorno do direito dos titulares de ações ordinárias à oferta pública obrigatória quando da alienação de controle (tag along), ao preço de 80% do valor pago por ação integrante do bloco de controle (art. 254-A)
- necessidade de realização de oferta pública obrigatória para fechamento de capital de companhia aberta (art. 4º, §§ 4º e 5º e art. 4-A)
- direito de certas minorias acionárias detentoras de determinado percentual de participação elegerem, por votação em separado, representantes no Conselho de Administração e Fiscal (art. 141, §§ 4º a 8º e art. 161, §4º).
Um dos principais objetivos da reforma da lei foi o fortalecimento dos direitos das minorias acionárias. É interessante observar que a maior parte das empresas que vieram a mercado a partir de 2004, ano que marcou a retomada das emissões de valores mobiliários, não se limitou às novas disposições trazidas pela reforma. Com efeito, grande parte dessas empresas terminou por consagrar em seus estatutos, voluntariamente, dispositivos ainda mais benéficos, sob o ponto de vista dos acionistas minoritários, do que aqueles introduzidos pela reforma de 2001. Assim, por exemplo, a quase totalidade das novas companhias tem seu capital composto exclusivamente por ações ordinárias e, quando existem ações preferenciais, estas freqüentemente dispõem de vantagens financeiras superiores às exigidas pela legislação, além do direito de voto em certas operações fundamentais, como é o caso das re-estruturações societárias. Da mesma forma, é cada vez mais comum que os estatutos aumentem para 100% o direito ao tag along conferido aos acionistas ordinaristas e, em alguns casos, também aos preferencialistas.
II - O Novo Mercado
No final dos anos 90 era evidente a crise de grandes proporções pela qual passava o mercado de ações no país. A título de exemplo, o número de companhias listadas na Bovespa tinha caído de 550 em 1996 para 440 em 2001. O volume negociado após atingir US$ 191 bilhões em 1997, recuara para US$ 101 bilhões em 2000 e US$ 65 bilhões em 2001. Além disso, muitas companhias fechavam o capital e poucas abriam.

É nesse cenário que a Bovespa cria o Novo Mercado como um segmento especial de listagem de ações de companhias que se comprometam voluntariamente a adotar as boas práticas de governança corporativa. Numa necessária adaptação à realidade do mercado de ações brasileiro, são criados dois estágios intermediários: Níveis I e II, que, juntos com o Novo Mercado, estabelecem regras que envolvem melhorias na divulgação de informações, nos direitos dos acionistas e na governança das companhias.

A idéia que norteou a criação do Novo Mercado tem seu fundamento na constatação de que entre os diversos fatores que contribuíam para a fragilidade do mercado de capitais brasileiro, destacava-se a falta de proteção aos acionistas minoritários.

A percepção, por parte dos investidores, de que corriam riscos que não eram apenas aqueles associados ao negócio da companhia, por não estarem adequadamente protegidos pela regulamentação, fazia com que eles aplicassem pesados descontos sobre os preços das ações, reduzindo o seu valor de mercado. Isso elevava o custo de capital das empresas e gerava um ciclo vicioso, pois também as afastava do mercado.
Entendeu-se que a valorização e a liquidez das ações negociadas no mercado seriam influenciadas positivamente pelo grau de segurança que os direitos adicionais concedidos aos acionistas poderiam oferecer e pela qualidade das informações prestadas ao mercado pelas empresas.

Por isso,  é esperado que as companhias cujas ações estejam listadas em algum dos segmentos diferenciados de governança corporativa, nas quais os riscos não ligados ao negócio são minimizados, apresentem prêmios de risco consideravelmente reduzidos, implicando valorização do patrimônio de todos os acionistas.

Bolsa de Valores

As bolsas de valores são instituições administradoras de mercados. No caso brasileiro, a BM&FBOVESPA S/A - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA) é a principal bolsa de valores, administrando os mercados de Bolsa e de Balcão Organizado. A diferença entre esses mercados está nas regras de negociação estabelecidas para os ativos registrados em cada um deles. A BM&FBOVESPA também é responsável por administrar o mercado de bolsa de derivativos e de futuros (saiba mais sobre esse assunto na seção "O que é Bolsa de Mercadoria e Futuros").

As bolsas de valores são também os centros de negociação de valores mobiliários, que utilizam sistemas eletrônicos de negociação para efetuar compras e vendas desses valores. No Brasil, atualmente, as bolsas são organizadas sob a forma de sociedade por ações (S/A), reguladas e fiscalizadas pela CVM. As bolsas têm ampla autonomia para exercer seus poderes de auto-regulamentação sobre as corretoras de valores que nela operam. Todas as corretoras são registradas no Banco Central do Brasil e na CVM.

A principal função de uma bolsa de valores é proporcionar um ambiente transparente e líquido, adequado à realização de negócios com valores mobiliários. Somente através das corretoras, os investidores têm acesso aos sistemas de negociação para efetuarem suas transações de compra e venda desses valores.

Após o recente processo de desmutualização das bolsas de valores no Brasil, o direito de transacionar valores mobiliários em uma bolsa foi desvinculado da propriedade de ações. Anteriormente, apenas as corretoras proprietárias de títulos patrimoniais podiam negociar em Bolsa.

As companhias que têm ações negociadas nas bolsas são chamadas companhias "listadas". Para ter ações em bolsas, uma companhia deve ser aberta ou pública, o que não significa que pertença ao governo, e sim que o público em geral detém suas ações. A companhia deve, ainda, atender aos requisitos estabelecidos pela Lei das S.A. (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976) e pelas instruções da CVM, além de obedecer a uma série de normas e regras estabelecidas pelas próprias bolsas.

No passado, o Brasil chegou a ter nove bolsas de valores, mas atualmente a BM&FBOVESPA é a principal. A BM&FBOVESPA foi criada em maio de 2008 com a integração entre Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), tornando-se a maior bolsa da América Latina, a segunda das Américas e a terceira maior do mundo. Nela são negociados títulos e valores mobiliários, tais como: ações de companhias abertas, títulos privados de renda fixa, derivativos agropecuários (commodities), derivativos financeiros, entre outros valores mobiliários. 

Funções das Bolsas de Valores
Os mercados de capitais são mais eficientes em países onde existem bolsas de valores bem estruturadas, transparentes e líquidas. Para que elas desempenhem suas funções, o ambiente de negócios do país tem que ser livre e as regras devem ser claras. Nestes contextos, as bolsas podem beneficiar todos os indivíduos da sociedade e não somente aqueles que detêm ações de companhias abertas. Veja, a seguir, quais são os benefícios gerados pelas bolsas de valores para a economia e a sociedade como um todo:
Levantando capital para negócios - As bolsas de valores fornecem um excelente ambiente para as companhias levantarem capital para expansão de suas atividades através da venda de ações, e outros valores mobiliários, ao público investidor.
Mobilizando poupanças em investimentos - Quando as pessoas investem suas poupanças em ações de companhias abertas, isto leva a uma alocação mais racional dos recursos da economia, porque os recursos - que, de outra forma, poderiam ter sido utilizados no consumo de bens e serviços ou mantidos em contas bancárias - são mobilizados e redirecionados para promover atividades que geram novos negócios, beneficiando vários setores da economia, tais como, agricultura, comércio e indústria, resultando num crescimento econômico mais forte e no aumento do nível de produtividade.
Facilitando o crescimento de companhias - Para uma companhia, as aquisições e/ou fusões de outras empresas são vistas como oportunidades de expansão da linha de produtos, aumento dos canais de distribuição, aumento de sua participação no mercado etc. As bolsas servem como um canal que as companhias utilizam para aumentar seus ativos e seu valor de mercado através da oferta de compra de ações de uma companhia por outra companhia. Esta é a forma mais simples e comum de uma companhia crescer através das aquisições ou fusões. Quando feitas em bolsas, as aquisições e fusões são mais transparentes e permitem uma maior valorização da companhia, pois as informações são mais divulgadas e há uma maior interação dos agentes envolvidos, tanto compradores quanto vendedores.
Redistribuindo a renda - Ao dar a oportunidade para uma grande variedade de pessoas adquirir ações de companhias abertas e, conseqüentemente, de torná-las sócias de negócios lucrativos, o mercado de capitais ajuda a reduzir a desigualdade da distribuição da renda de um país. Ambos os investidores - casuais e profissionais - , através do aumento de preço das ações e da distribuição de dividendos, têm a oportunidade de compartilhar os lucros nos negócios bem sucedidos feitos pelos administradores das companhias.
Aprimorando a Governança Corporativa - A demanda cada vez maior de novos acionistas, as regras cada vez mais rígidas do governo e das bolsas de valores têm levado as companhias a melhorar cada vez mais seus padrões de administração e eficiência. Conseqüentemente, é comum dizer que as companhias abertas são mais bem administradas que as companhias fechadas (companhias cujas ações não são negociadas publicamente e que geralmente pertencem aos fundadores, familiares ou herdeiros ou a um grupo pequeno de investidores). Os princípios de governança corporativa estão, cada vez mais, sendo aceitos e aprimorados.
Criando oportunidades de investimento para pequenos investidores - Diferentemente de outros empreendimentos que necessitam de grandes somas de capital, o investimento em ações é aberto para quaisquer indivíduos, sejam eles grandes ou pequenos investidores. Um pequeno investidor pode adquirir a quantidade de ações que está de acordo com sua capacidade financeira, tornando-se sócio minoritário (mesmo tendo participação percentual ínfima no capital da companhia), sem que tenha que ficar excluído do mercado de capitais apenas por ser pequeno. Desta forma, a bolsa de valores abre a possibilidade de uma fonte de renda adicional para pequenos poupadores.
Atuando como Termômetro da Economia - Na bolsa de valores, os preços das ações oscilam dependendo amplamente das forças do mercado e tendem a acompanhar o ritmo da economia, refletindo seus momentos de retração, estabilidade ou crescimento. Uma recessão, depressão, ou crise financeira pode eventualmente levar a uma queda (ou até mesmo uma quebra) do mercado. Desta forma, o movimento dos preços das ações das companhias e, de forma ampla, os índices de ações são um bom indicador das tendências da economia.
Ajudando no financiamento de projetos sociais - Os governos federal, estadual ou municipal podem contar com as bolsas de valores ao emprestar dinheiro para a iniciativa privada para financiar grandes projetos de infra-estrutura, tais como estradas, portos, saneamento básico ou empreendimentos imobiliários para camadas mais pobres da população. Geralmente, esses tipos de projetos necessitam de grande volume de recursos financeiros, que as empresas ou investidores não teriam condições de levantar sozinhas sem contar com a participação governamental. Os governos, para levantarem recursos, utilizam-se da emissão de títulos públicos. Esses títulos podem ser negociados nas bolsas de valores. O levantamento de recursos privados, por meio da emissão de títulos, elimina a necessidade (pelo menos no curto prazo) dos governos sobretaxarem seus cidadãos e, desta maneira, as bolsas de valores estão ajudando indiretamente no financiamento do desenvolvimento.
História da BM&FBOVESPA
A BMF&BOVESPA foi criada em maio de 2008, após integração entre a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e a Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). Não é possível narrar a sua história sem mencionar, individualmente, os históricos da BOVESPA e da BM&F. 
História da Bovespa
A Bovespa foi fundada em 23 de agosto de 1890 por Emilio Pestana. Até as reformas do sistema financeiro e do mercado de capitais, implementadas pelo governo no biênio 1965-1966, as bolsas de valores brasileiras eram entidades oficiais corporativas, vinculadas às secretarias de finanças dos governos estaduais e compostas por corretores nomeados pelo poder público.
Após as reformas, as bolsas assumiram a característica institucional que mantêm até hoje, transformando-se em associações civis sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial. A antiga figura individual do corretor de fundos públicos foi substituída pela da sociedade corretora, empresa constituída sob a forma de sociedade por ações nominativas ou por cotas de responsabilidade limitada.
Desde então, a Bovespa vem crescendo e se modernizando, sempre em sintonia com as novas tecnologias e tendências. Até pouco tempo atrás, grande parte dos negócios ainda era realizada através do pregão viva-voz mas, atualmente, todos os negócios com ações e opções são realizados através do sistema Mega Bolsa, implantado em 1997. Em março de 1999, a Bovespa lançou o sistema Home Broker, que permitia que investidores pudessem comprar e/ou vender ações e opções em suas casas através da Internet. Esse sistema foi interligado ao Mega Bolsa e oferecido por uma ampla variedade de corretoras, cada qual com um serviço distinto. O sucesso do Home Broker no Brasil foi total e, em pouco tempo, os pequenos investidores passaram a ter uma maior participação no número e no volume de negócios da Bovespa, tendência que vem crescendo nos últimos anos.

Em 28 de agosto de 2007, a BOVESPA deixou de ser uma instituição sem fins lucrativos e se tornou uma sociedade por ações: a BOVESPA Holding S/A. A BOVESPA Holding possui como subsidiárias integrais a Bolsa de Valores de São Paulo (BVSP) - responsável pelas operações dos mercados de bolsa e de balcão organizado - e a  Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), que presta serviços de liquidação, compensação e custódia.

Em maio de 2008, a BOVESPA foi integrada à BM&F, formando, então, a BM&FBOVESPA S/A.

História da BM&F
Empresários paulistas ligados à exportação, ao comércio e à agricultura criaram, em 26 de outubro de 1917, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo, a BMSP. Primeira no Brasil a introduzir operações a termo, ela alcançou, ao longo dos anos, rica tradição na negociação de contratos agropecuários, particularmente café, boi gordo e algodão.
Em julho de 1985, surge a Bolsa Mercantil & de Futuros, a BM&F. Seus pregões começam a funcionar em 31 de janeiro de 1986. Em pouco tempo, ela conquista posição invejável entre as principais commodities exchanges do mundo, negociando contratos futuros, de opções, a termo e a vista, referenciados em índices de ações, ouro, taxas de juros e taxas de câmbio.
Em 9 de maio de 1991, BM&F e BMSP resolvem fundir suas atividades, aliando a tradição de uma ao dinamismo da outra. Surge então a Bolsa de Mercadorias & Futuros - também com a sigla BM&F - cujo objetivo é desenvolver mercados futuros de ativos financeiros, agropecuários e outros.

Em 2007, a BM&F iniciou seu processo de desmutualização e, a partir de 1º de outubro de 2007, a BM&F se tornou uma sociedade por ações com fins lucrativos. Por meio da desmutualização, os direitos patrimoniais dos antigos associados da Companhia foram desvinculados dos Direitos de Acesso, e convertidos em participações acionárias.

Em maio de 2008, a BM&F e a BOVESPA integraram-se, formando, assim, a BM&FBOVESPA S/A.

10 frases que você precisa saber para evitar péssimas ações com as marcas


Você já escutou o termo Branding?

Ela que dizer gestão de marcas, ou seja, o trabalho de construção e gerenciamento de uma marca junto ao mercado. Através dela são tomadas decisões para que as marcas aperfeiçoem o valor na relação empresas x consumidores.

Branding, diferente de que muitos pensam, não se trata apenas de criar logotipos, desenhar embalagens e vender propagandas que afaguem o ego dos envolvidos. Ao cuidar do branding, etapas como criação, desenvolvimento, administração e comunicação de organizações estão envolvidas.

Para Helio Moreira, diretor da NewGrowing Design & Branding, agência especializada em design de marcas, identidade visual e estratégias de branding, "essa termologia é nova, mas vem sendo aplicada há muito tempo por grandes companhias e aos poucos começa a fazer parte do cotidiano das pequenas e médias. Por isso, é importante entender, em primeiro lugar, o que significa, para depois colocá-la em prática".

Moreira explica que "nos últimos anos a evolução das marcas mudou o comportamento de gestão de algumas companhias. Partindo da promessa à entrega, de dentro para fora, da teoria para a prática. Sendo assim, está cada vez mais claro que a marca deve ser melhor gerenciada e tratada como um ativo estratégico e com uma gestão específica. Não mais apenas como uma simples 'logomarca' jogada no mercado".


Atenção com os erros

Muitas empresas já investiram fortunas em comunicação, sem que suas marcas parassem de se enfraquecer, perdessem margens de lucro, participações de mercado e, pior, a confiança dos seus públicos. Jaime Troiano, presidente do Grupo Troiano de Branding, destaca 10 frases que são preciso saber para que empresas não cometam erros quando o assunto é Branding.

1. Confundir aparência com essência;

2. Supor que as marcas criam necessidades novas;

3. Esquecer que o valor das marcas é uma fração importante do valor das empresas;

4. Imaginar que todos os consumidores amam marcas;

5. Supor que um nome é suficiente para que a marca tenha êxito;

6. Estender o uso de marca de forma indiscriminada;

7. Desconsiderar o brand corporativo;

8. Criar "puxadinhos" na arquitetura das marcas;

9. Tratar a marca como se fosse um tapume que esconde como a empresa é de verdade;

10. Ignorar que as marcas são fortes o suficientes para resistir a essas 9 lições.